Seguidores

domingo, 26 de julho de 2020

Literatura de viagem

Neste ano em que é quase "proibido" viajar deu-me para dedicar uma boa parte do tempo a ler livros de viagens, o que me está a dar bastante gozo. Descobri por casualidade esta colecção de livros da editora Tinta da China que têm muita qualidade e com uma boa selecção de livros e estes de capa dura o que é uma raridade. Esta colecção de livros de literatura de viagem é coordenada pelo Carlos Vaz Marques.

O mundo é um imenso livro do qual aqueles que nunca saem de casa lêem apenas uma página.

Agostinho de Hipona

segunda-feira, 13 de abril de 2020

O Último Mugido de Germano Almeida

Autografo e dedicatória no livro O Último Mugido de Germano Almeida.
SINOPSE
«Mariza ficou parada a apreciar as estrondosas palmas com que as suas palavras foram coroadas. A seguir estendeu o braço para o presidente da Câmara, que a ajudou a descer no estrado. Um dos jovens entregou-lhe uma tocha acesa e ela encaminhou-se devagar para junto do caixão.»

Este é o seguimento de O Fiel Defunto, o anterior livro de Germano Almeida, que tinha acabado com o assassínio do escritor pelo seu melhor amigo. Neste, a sua mulher, Mariza, vai regressar da América para executar o testamento do escritor, nomeadamente a sua cremação pública numa praça do Mindelo.

terça-feira, 3 de março de 2020

Autobiografia de José Luís Peixoto

"Para o Francisco Oliveira, estas páginas, espelho que reflete em todas as direções.
Com a estima de
José Luís Peixoto"
SINOPSE
Na Lisboa de finais dos anos noventa, um jovem escritor em crise vê o seu caminho cruzar-se com o de um grande escritor. Dessa relação, nasce uma história que mescla realidade e ficção, um jogo de espelhos que coloca em evidência alguns dos desafios maiores da literatura.

A ousadia de transformar José Saramago em personagem e de chamar Autobiografia a um romance é apenas o começo de uma surpreendente proposta narrativa que, a partir de certo ponto, não se imagina como poderá terminar. José Luís Peixoto explora novos temas e cenários e, ao mesmo tempo, aprofunda obsessões, numa obra marcante, uma referência futura.
«Nenhum leitor que se aproxime desta Autobiografia entrará no livro desprevenido. Saberá, para isso existem os meios de comunicação, que um jovem escritor chamado José, talvez o próprio autor quando começava, se encontra com um autor maduro e consagrado, esse sim com nome e sobrenome, José Saramago. Entre ambos, o que não existe fora do livro e o que existiu na vida real e literária, surge uma história de encontros e desencontros numa atmosfera que às vezes lembra, em outro tempo e circunstância, a que José Saramago criou para contar a vida de Ricardo Reis e Fernando Pessoa durante o ano em que ambos morreram. A história de Peixoto, ao contrário da de José Saramago, não é sobre morte, conta uma vida que começa com brios e desejos. O escritor consagrado é a referência, o futuro desejado, que provoca admiração e um incontrolável repúdio: em todas as circunstâncias da vida os mestres são a medida das coisas, o estímulo que precisa de ser combatido para que o aprendiz não fique cerceado. Este livro é a agónica luta do escritor jovem com amores e perdas, aventuras diversas aqui e ali, personagens que vêm de outros mundos, vozes diáfanas e vozes misteriosas, todas elas no compasso do ritmo próprio e já consagrado de José Luís Peixoto.»
Critica de Pilar del Rio, sobre Autobiografia

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Montemor, verdade e fantasia de Dília Brandão Fernandes

Foi com grande surpresa que recebi pelos correios este magnifico livro que a minha amiga Dília Brandão Fernades do blog http://rendadebirras.blogspot.com/  que teve a generosidade de me oferecer.
Autografo e dedicatória do livro Montemor, verdade e fantasia de Dília Brandão Fernandes.
"Para o amigo Francisco Oliveira na esperança de que as minhas estórias não o desiludam...
Um abraço da autora"
Sinopse breve

Em Montemor, verdade e fantasia, Dília Brandão Fernandes, junta trinta e uma estórias que resgatam do esquecimento um tempo sem retorno. Através de uma escrita simples mas cativante, onde se entrelaçam realidade e ficção, a autora relata memórias de Montemor-o-Velho, onde nasceu.

Acontecimentos coletivos e fenómenos hoje desaparecidos, usos, costumes e modos de vida dos anos 50-60 sustentam peripécias bem humoradas ou episódios mais sombrios protagonizados pelos habitantes da vila. São as jovens lavadeiras e as suas brincadeiras impensáveis, as bordadeiras e costureiras e o seu lavor, as trabalhadoras do arroz e a sua labuta, a sorte de mulheres companheiras da jornada de homens de virtudes e defeitos, quinteiros, agricultores, soldados, padres, as suas mágoas e os seus triunfos. São as figuras da terra, o gasolineiro, o farmacêutico, os médicos, o melómano, os “doutores” e os trabalhadores do campo, as suas brigas e ajustes de contas, e ainda seus ídolos, o ciclista Alves Barbosa, ou o artista e inventor das Espigas Doces, Henrique Flórido, que conseguiu fazer história na doçaria regional com as Espigas Doces. É também a paisagem anualmente transfigurada pelas cheias do rio Mondego, a escola da disciplina “à reguada” e o recreio, sessões de cinema ao ar livre que provocavam emoções fortes nunca vistas, as feiras da fartura e da miséria humanas, os pobres que pediam esmola de porta em porta aos sábados de manhã quase um  ritual, ou ainda a banda filarmónica no olhar de uma criança, entre outros ecos ímpares de um tempo e Montemor hoje incomparáveis.

O livro, uma edição de autor, de 196 páginas, inclui também mais de duas dezenas de fotografias de Montemor antigo, a preto e branco, feitas pela autora, e um prefácio escrito por Manuel Carraco dos Reis.

Sinopse retirada do blog http://rendadebirras.blogspot.com/2019/06/montemor-verdade-e-fantasia-sessao-de.html



Aconselho vivamente a leitura deste excelente livro com estórias interessantes de Montemor-o-Velho.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Leituras 2019



Mais um ano que passou e como sempre muitos livros ficaram por ler, mesmo assim ainda consegui ter tempo para ler uns quantos livros cuja lista aqui deixo para vossa apreciação.


01 - Histórias de livros perdidos - Giorgio Van Straten
02 - Só o tempo dirá - Jefrey Archer
03 - O nome da rosa - Umberto Eco
04 - Todos os nomes - José Saramago
05 - David Copperfield - charles Dickens
06 - A relíquia - Eça de Queiroz
07 - As paixões de Júlia - Somerset Maugham
08 - Moby-Dick - Herman Melville
09 - Os pecados do pai - Jefrey Archer
10 - O instinto supremo - Ferreira de Castro
11 - Vida à venda - Yukio Mishima
12 - O homem que plantava árvores - Jean Giono
13 - A transparência do tempo - Leonardo Padura
14 - As janelas do céu - Gonzalo Giner
15 - A noite passada - Alice Brito
16 - A Sibila - Agostina Bessa-Luis 
17 - O grande rebanho - Jean Giono
18 - Eliete - Dulce Maria Cardoso
19 - A balada do medo - Norberto Morais
20 - A cartuxa de Parma - Stendhal
21 - Leonardo da Vinci - Walter Isaacson
22 - Leva-me contigo - Afonso Reis Cabral
23 - Pão de Açúcar - Afonso Reis Cabral
24 - Para lá do Inverno - Isabel Allende 
25 - Viagens - Olga Tokarczuk
26 - A carne - Rosa Montero
27 - Se numa noite inverno um viajante - Italo Calvino
28 - O beco da liberdade - Álvaro Laborinho Lúcio
29 - Alfreda a quimera - Vasco Graça Moura
30 - No café da juventude - Patrick Modiano
31 - O chamador - Álvaro Laborinho Lúcio



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...