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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Norwegian Wood de Haruki MuraKami



 Foi o primeiro livro que li deste autor e fiquei tão agradado com a sua escrita que o vou seguir.

Ao ouvir a sua música preferida dos Beatles, Norwegian Wood, Toru Watanabe recorda-se do seu primeiro amor , Naoko, a namorada do seu melhor amigo Kizuki. Imediatamente regressa aos seus anos de estudante em Tóquio, à deriva num mundo de amizades inquietas, sexo casual, paixão, perda e desejo - quando uma impetuosa jovem chamada Midori entra na sua vida e ele tem de escolher entre o futuro e o passado. Norwegian Wood explora os amores e as aventuras sexuais do estudante Toru Watanabe em Tóquio, nos anos 60. Depois de Kizuki inexplicavelmente cometer suicídio aos 17 anos, Watanabe apaixona-se pela sua namorada, a bela Naoko, quando a encontra em Tóquio, altura em que ambos tentam entrar para a faculdade. Mas Naoko não consegue amar outra pessoa e, enquanto Watanabe tenta fazer novas amizades e começa a trabalhar, Naoko afasta-se ainda mais, acabando por ir parar a um sanatório. Entretanto, a impetuosa e ligeiramente louca Midori entra na vida de Watanabe. Quem escolherá ele para sua companheira? Finalmente, Watanabe consegue reconciliar-se com o passado para poder avançar para o futuro.Este livro melancólico descreve o amor de um intruso solitário à deriva num mar de tragédia e paixão. Com o movimento contra a Guerra do Vietname como pano de fundo, Norwegian Wood usa uma linguagem profunda para falar de uma pessoa forçada a dar o melhor a fim de transformar os sonhos de um rapazinho no destino de um homem. "Murakami conta a história subtil, encantadora, profunda e muito sensual de um amor destinado à tragédia."Publishers Weekly “A escrita de Murakami é de tal forma requintada e delicada que tudo o que ele descreve é intensamente simbólico (…).The Guardiando 


Marcador do livro Norwegian Wood



Marcador do livro Norwegian Wood do autor japonês Haruki Murakami.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A Minha Luta - Karl Ove Knausgård


A Morte do Pai

Karl Ove Knausgård escreve sobre a vida com dolorosa honestidade. Escreve sobre a infância e os anos de adolescência, a paixão pelo rock, a relação com a sua afectuosa e algo distante mãe, e o seu pai, sempre imprevisível, cuja morte o desorientou. O álcool e a perda pairam como sombras sobre duas gerações da família.
Quando ele próprio se torna pai, Knausgård tem de encontrar um equilíbrio entre o amor pela família e a determinação em escrever.
Knausgård criou uma história universal de lutas, grandes e pequenas, que todos enfrentamos na vida. Um trabalho profundo e hipnotizante, escrito como se a própria vida do autor estivesse em risco.
A Morte do Pai é o primeiro de seis romances que compõem a obra autobiográfica A Minha Luta.




Um Homem Apaixonado

Da morte do pai à experiência de ter filhos. É esta a passagem que Karl Ove Knausgård faz do primeiro para o segundo volume do romance autobiográfico A Minha Luta.
Em Um Homem Apaixonado, Karl Ove Knausgård deixa a mulher e a Noruega e parte para Estocolmo. É aí que se aproxima de Geir, outro norueguês expatriado, e reencontra Linda, uma poeta que o havia fascinado anos antes num encontro de escritores. 
Se, em A Morte do Pai, Knausgård abordava o tema do luto, neste volume descreve as tempestuosas relações de amizade e amor e o dramático período antes de consolidar a sua relação com Linda. 
Depois vem a experiência da paternidade, que subverte tudo à sua passagem. Há a urgente necessidade de escrever, mas também o quotidiano familiar, o cómico fracasso das férias, as humilhantes aulas de preparação do parto, as tensões nas festas de aniversário infantis, o stress de passear uma criança pelas ruas de Estocolmo quando o seu único desejo é continuar o seu romance. Knausgård fala dos momentos que compõem a vida de um homem, dilacerado pela necessidade de criar, mas também de viver, alguém para quem arte e natureza são uma necessidade física, alguém que oscila entre a energia vital e pensamentos mórbidos e que deseja com igual intensidade solidão e amor.




 A Ilha da Infância

A memória de Knausgård não segue uma ordem cronológica. Avança, recua, detém-se e depois adquire um novo impulso. Isso torna-se evidente nesse exercício de realismo autobiográfico que é «A Minha Luta». No terceiro volume, "A Ilha da Infância", situamo-nos no Verão de 1969 na ilha de Tromøya, na costa sul da Noruega, aonde Karl Ove chega ainda bebé num carrinho empurrado pela mãe. É nesse universo familiar, entre as florestas carregadas de mistérios, que se desenvolvem as intensas experiências da infância. Knausgård fala-nos das suas sensações sobre a natureza do tempo, da memória e da existência, a felicidade de ir à escola, os prazeres e problemas da amizade, a excitação da vida ao ar livre, a descoberta sempre inesperada do amor, os medos, as alegrias, a leitura,as roupas, a música e o desporto. E tudo isso entretecido na serena atenção da mãe e no autoritarismo do pai, sempre disposto a castigar. 



Dança no Escuro 

Depois de terminar os estudos secundários, Karl Ove desloca-se para uma remota vila piscatória para trabalhar como professor. Não possui qualquer interesse nesse trabalho — ou em qualquer outro — e o seu único objectivo é o de poupar dinheiro e começar a escrever. Tudo corria bem, até ao momento em que as noites se começam a alongar, e a sua vida sofre uma mudança repentina. A bebida causa-lhe desmaios, as sucessivas tentativas de perder a virgindade terminam em humilhação, e, para sua angústia, apaixona-se por uma estudante sua de treze anos. Tudo isto enquanto a sombra do seu pai parece cada vez maior.



Só resta esperar pela tradução dos outros dois volumes desta série.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

No Outono - Karl Ove Knausgård


 «28 de Agosto. Agora no momento em que escrevo isto, não sabes nada, nada do que te espera, do mundo a que vais chegar. E eu nada sei de ti. Vi uma imagem na ecografia, e pus uma mão sobre o ventre em que estás, é tudo. Faltam seis meses para nasceres e muito pode acontecer durante esse tempo, mas eu creio que a vida é forte e inexorável, e creio que tudo se vai passar bem contigo e que vais nascer perfeita, saudável e forte. Vir à luz, diz-se. Quando a tua irmã mais velha, a Vanja, nasceu, era de noite, uma das parteiras puxou-me, tu vais recebê-la, disse ela, e foi o que fiz, um bebé deslizou para as minhas mãos, escorregadio como uma foca. Eu estava feliz, até chorei. Quando a Heidi nasceu, um ano e meio mais tarde, era outono e o céu estava encoberto, o tempo estava frio e húmido como pode estar em Outubro, ela chegou de manhã, o parto foi rápido, e quando a cabeça estava de fora, mas não o resto do corpo, ela emitiu um pequeno som com os lábios, foi um momento tão sereno »



Capa e ilustrações do livro de Vanessa Baird.





Esta ilustração faz lembrar os trabalhos da pintora Paula Rego.


Karl Ove Knausgård nasceu em Oslo, na Noruega, a 6 de Dezembro de 1968 e cresceu em Tromøya e em Kristiansand. Estudou Artes e Literatura na Universidade de Bergen.
Publicou o seu primeiro romance aos 30 anos, Ute av verden, que recebeu o Prémio da Crítica Literária Norueguesa, nunca antes atribuído a uma primeira obra.
No Outono de 2009, Knausgård iniciou um projecto literário singular, a obra autobiográfica A Minha Luta, composta por seis extensos volumes. Com ela obteve vários prémios no seu país, recebeu elogios de escritores e críticos e conquistou centenas de milhares de leitores nas muitas línguas para que foi traduzida, eu fui um deles.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Lavoura Arcaica


Marcador de livros da editora Companhia das Letras no livro a Lavoura Arcaica de Raduan Nassar.

"Respondia sempre com um arroto tosco que valia por todas as ciências, por todas as igrejas e por todos os seremões do pai."


Lavoura Arcaica

Publicado em 1975, constituiu uma revelação e uma revolução, conquistando o estatuto de clássico da literatura brasileira.

Lavoura Arcaica, obra de Raduan Nassar, traz uma narrativa pesada, cheia de confusões; protestos; abstenções; amor de irmão com irmã deixando a narrativa ostensiva e cansativa. André se vê diferente de todos que cheio de pressões resolve fugir de casa, fato que remonta bem à narrativa bíblica do filho pródigo.

É um texto onde se entrelaçam o novelesco e o lírico, através de um narrador em primeira pessoa. André, o filho encarregado de revelar o avesso de sua própria imagem e, consequentemente, o avesso da imagem da família. Lavoura Arcaica é sobretudo uma aventura com a linguagem.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Em Nome da Ordem - Norberto Horta


 Autografo e dedicatória do escritor Norberto Horta no livro Em Nome da Ordem.
Em Nome da Ordem é o primeiro livro de Norberto Horta e também desta editora a Simon's Boocks.


Com este livro viajamos até 1450 acompanhados pelo mestre João da Piedade que empreende uma viagem de Palmela a Ferreira do Alentejo para adquirir cavalos para Sua Majestade o Rei. Numa viagem que devia de ser pacifica muita coisa vai acontecer e fazem com que o mestre se equacione se vale ainda a pena com a idade que tem fazer este tipo de missões, assim decide retirar-se da ordem e dedicar-se a uma vida pacata em Ferreira e será que o filho o Grão-Mestre e o próprio Rei estão de acordo.

Nada melhor que ler esta interessante história, muito bem escrita e de leitura muito agradável. 
Norberto Horta nasceu em 1981, em Figueira dos Cavaleiros. Topógrafo de profissão, foi desde cedo um apaixonado por História e pela sua aldeia. Trabalhou em diversos pontos no sul do país, embora quase sempre fora da sua região, apregoando sempre orgulhosamente as suas origens alentejanas. Em Nome da Ordem - Os Cavaleiros da Figueira é o seu primeiro livro.


Norberto Horta na Livraria A das Artes em Sines para apresentação da sua primeira obra.

No dia 18 de Outubro de 2017 tive a enorme surpresa de receber um mail do Norberto Horta que aqui partilho.

Olá, boa tarde…
Hoje, sem querer, tropecei no seu blogue que achei bastante interessante. É de louvar o seu interesse em partilhar com o mundo os livros e autores que lhe chegam às mãos. Em Fevereiro de 2017 partilhou com o seu público o livro “Em Nome da Ordem – Os Cavaleiros da Figueira” do qual fui o autor. Desde já lhe agradeço por me colocar ao lado tão grandes nomes da nossa literatura da qual eu não faço parte. Sou apenas alguém que fez algo sem qualquer pretensão de fama ou receitas monetárias, alguém que adora Historia e que ama a sua terra natal da qual não existe uma explicação sobre a sua origem. Daí, eu ter misturado algumas lendas sobre a mesma a um sem número de factos reais e dessa união ter nascido uma estória que mistura a ficção com a realidade, confundindo o leitor que, a dada altura, não sabe o que é ou não verdade. Acima de tudo deu-me muito prazer em escrever, dá-me um prazer enorme os leitores questionarem-me sobre determinados trechos do livro, os factos verídicos que aprendi sobre a minha terra, tudo isto encheu-me de prazer e satisfação…  e, ainda o livro não tinha chegado ao público, já a sequela ia sendo rabiscada num caderno que me acompanha para todo o lado. Posso adiantar que será algo bastante mais cuidado, um enredo muito mais complexo, vários personagens novos (alguns verídicos), o números de páginas serão certamente muito mais do dobro, etc… O processo está ainda muito atrasado mas julgo estar no bom caminho…
Resumindo:
A verdadeira intensão deste mail que lhe envio é agradecer-lhe a divulgação que fez e que faz a alguém (que não é ninguém neste mundo) como eu.
 Muito, muito, muito obrigado.

Um grande abraço.

Norberto Horta



Prosa Completa de Mário de Sá Carneiro



Prosa Completa de Mário de Sá Carneiro

SINOPSE

Aqui se reúne o essencial da prosa de Mário de Sá-Carneiro, autor maior do Modernismo português a par do seu amigo Fernando Pessoa. Incluem-se neste volume os contos de juventude publicados na revista Azulejo, o seu primeiro livro de contos Princípio, e as suas narrativas maiores A Confissão de Lúcio e Céu em Fogo, excluindo-se apenas alguns textos dispersos que não assumem grande relevância no conjunto da obra do autor. Esta obra tem ainda uma cronologia biográfica da autoria de Fernando Pinto do Amaral.

A Confissão de Lúcio, provavelmente a sua narrativa mais conhecida e emblemática, foi considerada por José Régio uma obra-prima, onde estão presentes três das suas obsessões: o suicídio, o amor e o anormal avançando até à loucura. Foi publicada pelo poeta em 1914.

Texto: https://www.wook.pt/livro/mario-de-sa-carneiro-mario-de-sa-carneiro/17651864

Pai Nosso


Pai Nosso romance estreia de Clara Ferreira Alves 

SINOPSE

"Porque tens medo desta história? Porque não sei se consigo contá-la direito." 

Neste livro, Beatriz, uma professora de estudos do Médio Oriente em Inglaterra, conta-nos a história de Maria ou Marie ou O Fantasma, fotógrafa de guerra de origem portuguesa que se tornou um ícone mundial.


Maria testemunhou tudo o que havia para testemunhar nos conflitos religiosos que assolam o mundo há mais de vinte anos, com relevo para a crise do Médio Oriente. Como foi possível chegarmos a este estado? Israel, Iraque, Afeganistão, Turquia, Síria, Marrocos, Nova Iorque, Londres, Paris, Lisboa. Geografias que se cruzam sucessivamente e onde se projetam acontecimentos inesperados.

Texto: https://www.wook.pt/livro/pai-nosso-clara-ferreira-alves/17001760
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