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segunda-feira, 27 de abril de 2015

PEDRO CHAGAS FREITAS


Uma conversa bastante agradável e descontraída sobre livros e literatura com o escritor Pedro Chagas Freitas na Livraria Bertrand em Setúbal, enquanto o escritor autografava o livro da sua autoria “Prometo Falhar”.
As fotografias foram tiradas pela minha filha Nádia com o seu telemóvel.



Pedro Chagas Freitas escreve cenas variadas. Romances, novelas, contos, crónicas, guiões, letras de música, textos publicitários e outras imbecilidades. Publicou mais de duas dezenas de obras. Está na lista dos mais vendidos de 2014 em Portugal. Estudou linguística e criou jogos didácticos para estimular a produção escrita. Foi nadador-salvador, barman, operário fabril, porteiro de discoteca, jogador de futebol. Acredita que o país perfeito é a Lamechalândia. E vive por lá todos os dias.
http://www.pedrochagasfreitas.com/bio/

Livros Publicados

Prometo Falhar
In Sexus Veritas
Ou é Tudo Ou Não Vale Nada
Eu Sou Deus


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

PEDRO CHAGAS FREITAS - Prometo Falhar




Prometo Falhar é um livro de amor.
O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta.
O amor.
No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Pedro Chagas Freitas leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra.
Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo.
Menos do amor.
Texto: www.wook.pt


«Trinta mil dias a olhar-te, a saber o frio ou o calor do teu corpo, a perceber o que te doía por dentro, a amar cada ruga a mais que ia aparecendo. Trinta mil dias de eu e tu, desta casa que um dia dissemos que seria a nossa (que será de uma casa que nos conhece tão bem quando já aqui não estivermos para a ocupar?), das dificuldades e dos anseios, dos nossos meninos a correr pelo corredor, da saudade de nos sabermos sempre a caminho de sermos só nós. Trinta mil dias em que tudo mudou e nada nos mudou, das tuas lágrimas tão bonitas e tão tristes, das poucas vezes em que a vida nos obrigou a esperar. Trinta mil dias, minha velha resmungona e adorável. Eu e tu e o mundo, e todos os velhos que um dia conhecemos já se foram com a velhice. Nós ainda aqui estamos, trinta mil dias depois, juntos como sempre. Juntos para sempre. Trinta mil dias em que desaprendi tanta coisa, meu amor. Menos a amar-te.»

«Trazes o relógio azul que te dei pelo aniversário e a promessa de um beijo, é o que basta para te abrir os braços e te convidar para debaixo dos lençóis, há tanto frio em mim quando não estás, já fechei as janelas e os olhos e não há maneira de adormecer, ouve-se a cidade cheia de pessoas e nenhum és tu, Deus acontece pela diferença, e pela maneira como quando chegas me sorris e me pedes perdão por mais um atraso, o escritório e reuniões, quase dez segundos até que sem falar te diga para vires e te abraçar por dentro, há só uma vida e és tão inacabável em mim.»



Na livraria Bertrand em Setúbal, Pedro Chagas Freitas autografando o meu livro Prometo Falhar.



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