Os crimes económico-financeiros organizados, neles incluindo a corrupção e a fraude, não fazem, aparentemente, vítimas. No entanto, como se tenta demonstrar ao longo destas páginas, são provavelmente aqueles que maiores danos causam aos Estados e aos seus cidadãos. Geram pobreza, impedem o desenvolvimento económico, provocam injustiça social e são responsáveis pela degradação do sistema político e das instituições públicas.